segunda-feira, 30 de julho de 2012

Paulinia recebe grandes nomes do ballet clássico nacional e internacional

Gala Clássica acontece em agosto com workshop gratuito para jovens solistas e espetáculos inéditos para a população.  
A Prefeitura de Paulínia, por meio do Projeto Paulínia Ao Vivo realizado no EPA! Escola Popular das Artes, com investidores culturais, traz para a cidade a “Gala Clássica” do estado de São Paulo. A bailarina e coreógrafa premiada Priscilla Yokoi assina a direção artística do evento e promete repetir o sucesso de 2011, com muita dança e entretenimento para todas as idades. O Evento acontecerá de 23 a 26 de agosto, e a cidade será palco de grandes nomes do ballet clássico nacional e internacional. A programação da Gala inclui também workshops exclusivos para jovens solistas selecionados por DVD, audições para a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, para a Cia Jovem, ensaio aberto dos espetáculos para alunos do Projeto Paulínia Ao Vivo, a participação da Associação de Balé e Artes para Cegos e da Cia Brasileira de Danças Clássicas.


Informações
Sábado 25/08/2012 às 20h

Gala Clássica com apresentação de jovens solistas e convidados

Ballet Completo Copellia
Maiores informações: galaclassica@gmail.com
Valores
Plateia Baixa: R$ 40,00 inteira /R$ 20,00 meia
Camarotes frontais: R$ 40,00 inteira | R$ 20,00 meia
Balcões Laterais: R$ 20,00 inteira | R$10,00 meia
Mezanino: R$ 20,00 inteira | R$ 10,00 meia

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um voo mais alto!



O bailarino da Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Luzemberg Santana, foi contratado pela companhia do Canadá Royal Winnipeg Ballet.

O diretor artístico Andre Lewis entrou em contato, convidando o bailarino para fazer parte do corpo de baile da companhia, a partir de 7 de agosto. Luzemberg já está inserido no elenco das próximas apresentações, bem como, receberá salário e benefícios conforme as leis canadenses. Esse é o 32º aluno da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil que parte contratado rumo a palcos estrangeiros.

Luzemberg Emmanuel Medeiros de Santana, 18 anos, nasceu em João Pessoa-PB. Em 2003 participou do processo de seleção da Escola Bolshoi na Paraíba, concorrendo com mais de 60 mil crianças. Uma das seleções mais disputadas que a Escola Bolshoi já realizou. Aprovado, em 2004 veio para Joinville junto com mais 10 crianças da Paraíba. Quando chegou a Santa Catarina, Luzemberg não sabia ainda o que era balé e o que ia aprender. Ao longo dos anos foi crescendo e se tornando um bailarino completo.


“Estou muito feliz com tudo que aprendi na Escola Bolshoi. A formatura e a contratação para a Cia. Jovem, foi a oportunidade do primeiro emprego, de amadurecer e adquirir mais experiência e novas técnicas. Tivemos aulas com professores consagrados e renomados. Tudo isso agregou no meu crescimento profissional. Agora vou saltar mais alto. Uma mudança ainda maior que estou disposto a enfrentar e viver pela dança”, comenta Luzemberg.

Royal Winnipeg Ballet, localizado em Winnipeg, Manitoba, é a companhia de balé mais antiga do Canadá, e a com mais tempo de operação contínua da América do Norte. Foi fundada, em 1939, como "Winnipeg Ballet Club" por Gweneth Lloyd e Betty Farrally. Em 1941, o nome foi alterado para "Winnipeg Ballet" e finalmente, em 1953, ganhou o título de "royal" (real) em 1953, o primeiro garantido pelo reinado da Rainha Elizabeth II.

A companhia canadense soube do trabalho de Luzemberg através do professor Philip Beamish, que esteve no Bolshoi Brasil em 2010 e esse ano acompanhou a performance do bailarino durante o festival de dança de Rio do Sul.


                                                           Fonte: Blogger da ETBB

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Divulgando



GALA IV PAS DE CUBA

Não percam dias 26 e 27 de julho no Theatro Municipal de Paulínia e no Auditório Municipal de Valinhos respectivamente.
as 20h. Ingressos 10 reais e 5 meia
créditos: Bernadete Faria.
pasdecuba.blogspot.com

Pas de Cuba leva bailarina brasileira para estudar em Cuba



- Esta postagem é de Créditos TOTAL a Bernadete Faria - para mais informações http://pasdecuba.blogspot.com.br -


Através do Intercâmbio Cultural “Pas de Cuba” A direção do Ballet Nacional de Cuba, concedeu uma bolsa de estudos à bailarina brasileira Carolin von Siegert, para se aperfeiçoar nas Cátedras de Danza daquela instituição. A idéia é contemplar os melhores talentos que surgem todos os anos neste já tradicional curso intensivo de inverno.

Carolin participou, com grande destaque, de todas as edições do Pas de Cuba, desde 2009, quando se realizou o primeiro curso, que ocorre anualmente no Brasil, ministrado por mestres do Ballet Nacional de Cuba. Hoje com 18 anos de idade se considera pronta para uma experiência fora do país. “Vou realizar um grande sonho” – afirma ela. “Estamos diante de importante conquista” diz Bernadete Faria, produtora cultural da Perfil Produções, responsável pelo Pas de Cuba. "Pela primeira vez sua diretora, Alicia Alonso, autoriza uma bolsa confiando exclusivamente no critério de avaliação de uma instituição, que não seja o BNC” – acrescenta ela .

A bailarina contemplada é natural de São Paulo, mas reside em Valinhos. Aos 12 anos de idade iniciou seus estudos na academia de Ballet Lina Penteado, passando depois por outras escolas da Capital. Embora formada pelo método Royal, foi na técnica cubana que Carolin “se encontrou” como ela mesma conta. “Fiz o primeiro Pas de Cuba e me apaixonei pela técnica. Depois freqüentei uma escola em São Paulo, que também é cubana, mas meu maior sonho era morar e estudar ballet em Cuba”.

Carolin embarca para a ilha no início de agosto e ficará seis meses em Havana, tendo aulas diárias com renomados mestres. As Cátedras de Danza, do BNC destinam-se a bailarinos estrangeiros e são bastante disputadas, inclusive por brasileiros e custam em torno de 350 dólares por mês.

Os pais da bailarina, Rainer e Martina Christian von Siegert consideram que a filha está realmente pronta para esta experiência e se dizem orgulhosos por sua conquista. O casal apoia incondicionalmente os filhos, por se dedicarem à arte. O irmão de Carolin, Maximilian Christian von Siegert, estuda música e como ela pretende um dia se especializar com grandes mestres.






Muito feliz com a noticia que acabo de receber, Luanna avançou um ano no Bolshoi! Parabéns filha, vc agora é quarto ano!!! Foco e responsabilidade filha, acredito em vc e me orgulho cada dia mais de vc!!! Bjs


Palavras de Karina Gondim
Para a Filha Luanna Gondim

Novidades



O diretor artístico da Coastal City Ballet, Li Yaming, esteve essa semana conhecendo a Escola Bolshoi e aproveitou para selecionar novos talentos para a sua companhia canadense, que já tem como integrante a ex-bailarina da Cia.Jovem Luiza Yuk.

Os alunos selecionados da Escola Bolshoi Brasil são Mônica Gross, Lucíla Munaretto e Felipe Paulino.

Foto: Nilson Bastian.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

FÉRIAS PARA DANÇAR

mesmo que você não vá mais à escola sabe como as férias são esperadas. Enquanto algumas pessoas organizam viagens para conhecer lugares agitados e outras se afastam totalmente do barulho, milhares de bailarinos brasileiros intensificam as suas atividades e têm destinos certos. As férias para eles representam o momento de dançar o dia todo, seja nas diversas aulas que os festivais oferecem, ou mesmo, nos palcos dessas competições, as maiores da dança do Brasil.

Quando termina o Passo de Arte (Indaiatuba), começa o Festival de Dança de Joinville (Joinville) e neste período todo ainda dá para ir para Brasília para o Seminário Internacional. Se você quiser uma vaga agora, não dá mais tempo. O Festival de Dança de Joinville, por exemplo, abre inscrições para os cursos em dois períodos, porque elas esgotam em horas, muitas pessoas que participam da competição às vezes ficam sem vagas. Sem contar que os bailarinos se organizam com meses de antecedência para poder participar.

Festivais são palcos para a dança da escola (e a dança profissional também usufrui desse espaço) durante o ano. É no festival que a coreografia do fim do ano, ou aquela que foi montada especialmente para este fim, se resignifica, sai da sala de ensaio, ganha vida no corpo dos intérpretes e é revelada para a plateia. É no festival que o bailarino pode se reconhecer no corpo do outro, assistindo muitas vezes a mesma variação que dança. É para ver, ser visto, conhecer outras técnicas, fazer aulas, subir em palcos diferentes. É para sentir a dança o tempo todo, de muitas formas. É também um espaço para assistir àquela companhia profissional que você admira e encontrar novos acentos e detalhes para incorporá-los à sua dança. É olhar o outro e aprender com ele.

O Festival


Dança Joinville, dança o meu coração. A vida é um palco, movimento emoção. As flores da cidade vão dançar com você. Vem para Joinville, nós queremos te ver. Para dançar, dançar, dançar e ser feliz, festival de emoções do meu País.

Você está cantando, não é? Sim, se você já foi para Joinville, ao invés de ler este texto, você acabou de cantar o mais famoso jingle da dança brasileira. Nem é preciso dizer que estou me referindo ao Festival de Dança de Joinville, que em 2012 completa 30 anos e acontece entre os dias 18 e 28 de julho. Repleto de surpresas e, sobretudo, trazendo à tona sua memória por meio de convidados, lançamento de livro, documentário e outras atividades, o festival se renova a cada ano e, com ele, todos nós.

Minha trajetória tem uma longa relação com Joinville. Já fiz contagem regressiva para ir, dormi no alojamento, subi naquele palco e achei que meu coração fosse sair pela boca. Fiz aulas, muitas aulas, de jazz com Roseli Rodrigues, Deborah Bastos... e de musical, quando esse curso ainda nem era tão disputado. Cheguei até a me apresentar no final do curso do Oswald Berry com uma calça jeans rasgada que eu só usei aquele dia! Aprendi a cantar uma música que nunca tinha visto e que sei até hoje. Frequentei aulas no galpão, na Univille, no Bolshoi.

Depois de alguns anos passei para o outro lado da cena. Como crítica de dança, escrevi para o AN Festival por três anos consecutivos, depois voltei como professora de redação crítica, como convidada para lançar o documentário Roseli Rodrigues – Poesia em Movimento, ao lado da Inês Bogéa, e volto este ano como jurada do jazz e do meia-ponta e como codiretora da Revista de Dança, ao lado da Flávia Fontes Oliveira.

Cresci pessoal e profissionalmente com e dentro do Festival. Já se passaram mais de dez anos desde a minha primeira vez. E para não mentir que nunca furei, só não fui em 2010. Morri por dentro tomando um chá amargo e olhando para tela repleta de e-mails do meu computador. Tive que aprender a fazer escolhas. Depois passou (mas demorou).

Sempre fui uma entusiasta dos festivais. Sempre. Independentemente se são competitivos ou mostras, são palcos para bailarinos das escolas se apresentarem. Além de proporcionarem um intercâmbio com pessoas de diferentes lugares, com perspectivas e vontades diferentes, os festivais têm uma função às vezes imperceptível: manter uma coreografia do fim do ano e repertório por mais tempo, dando ao bailarino a chance de deixá-la mais madura e também ao coreógrafo de rever seu trabalho por mais tempo. Não é só uma questão de uma nova apresentação.

Fato é que Joinville tem um cheiro e um sabor inexplicáveis. É "O" festival.

Texto de Marcela Benvegnu

Marcela Benvegnu: Coordenadora de Comunicação da São Paulo Companhia de Dança, é jornalista e crítica de dança. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, pós-graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA e especialista em jazz dance. Participou do livro Na Dança (Imprensa Oficial, 2005) e Terceiro Sinal (SPCD, 2011). Seu mais recente texto publicado é Reflexões sobre Jazz Dance: identidade e (trans)formação (in: Sala Preta, USP, 2011). Ministrou palestra sobre História do Jazz Dance e Corpo Brasileiro, na Broadway Dance Center (Nova York),e aulas como professora convidada de História da Dança na ECA-USP e ITA. Atua em diversos festivais de dança do país como jurada e crítica, entre eles Festidança, Festival de Dança de Joinville e Festival Internacional de Sapateado. É coautora do documentário Roseli Rodrigues – Poesia em Movimento (2011), codiretora do Congresso Internacional de Jazz Dance no Brasil e da Revista de Dança.

Em cena - O vigor, outra vez



Com trajetória marcada por altos e baixos devido à turbulenta vida política italiana e à ausência de grandes gênios artísticos locais, o Balé do Teatro alla Scala de Milão, companhia criada em 1778, contratou como diretor artístico o russo Makhar Vaziev, responsável pelo processo de renovação coreográfica do Balé do Teatro Mariinsky (ex-Kirov), entre 1995 e 2008, período fundamental para reestruturação e internacionalização do grupo após o fim da URSS, em 1991.

É sob o olhar de Makhar que o Scala faz seu terceiro giro brasileiro (o grupo já esteve aqui em 1983 e 2004), a partir de hoje (dia 4), em Goiânia. Esta é única cidade que terá um programa diferente das demais, com uma gala que inclui peças clássicas de repertório do século 19, como os pas de deux de Dom Quixote (1869) e O corsário (1826), ambas de Marius Petipa (1818-1910), coreografias do início do século 20, como O espectro da rosa (1911) e A morte do cisne (1905), de Mikhail Fokine (1880-1942), e outras mais recentes, como os pas de deux de L'histoire de Manon (1974), de Kenneth MacMillan, e de Proust e as intermitências do coração (1988), de Roland Petit (1924-2011).

Em Belo Horizonte (dias 7 e 8), São Paulo (de 12 a 15) e no Rio (de 18 a 22), a única peça apresentada será o cavalo de batalha Giselle, em montagem de Yvette Chauviré, para a coreografia de Jean Coralli (1779-1854) e Jules Perrot (1810-1892). Em Minas Gerais, a trilha será executada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do italiano Alessandro Ferrari. Em São Paulo e no Rio, o mesmo maestro fica à frente da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa.

A turnê traz uma frustração para os baletômanos: nenhuma das étoiles da casa vem ao Brasil.


Em vez Roberto Bolle, Massimo Murro e Svetlana Zakharova, entra em cena uma geração de jovens primeiros-bailarinos.

Apesar de ter apresentado bons talentos masculinos recentemente, a companhia hoje sente o peso de não ter nenhuma bailarina de tal envergadura desde Alessandra Ferri, milanesa já aposentada, que brilhou pelos palcos do Royal Ballet, do American Ballet Theatre e do próprio Scala, a partir dos anos 1980.

As esperanças recaem, principalmente, sobre Petra Conti, alçada à primeira-bailarina por Makhar em dezembro passado, durante a turnê do Scala no Teatro Bolshoi – a primeira de uma companhia convidada desde que a casa foi reaberta, em meados de 2011, após uma longa reforma.

Petra teve uma carreira meteórica por ali. Ingressou em 2009 como membro do corpo de baile e, em apenas dois anos, conquistou o topo da carreira. Uma de suas principais características em cena é a ênfase aos elementos trágicos de suas personagens, fazendo de Giselle um de seus papéis de destaque. Seu partner, como Albrecht, é seu namorado na vida real, o albanês igualmente recém-nomeado primeiro-bailarino Eris Nezha. Na turnê brasileira, ela revezará o papel com a solista Antonella Albano, que fará dupla com Claudio Coviello.

Entre o balé e a ópera Os mais de dois séculos de história do Balé do Scala sempre foram ofuscados, de tempos em tempos, pela vocação natural da casa à ópera, algo forte até hoje: na temporada 2012/2013, por exemplo, a casa montará quinze óperas e apenas seis balés.

Foi com as coreografias de Salvatore Viganò (1769-1821) que a dança clássica começou a ganhar prestígio por ali, tal como na França. Até então, a tradição de dançarinos italianos dava mais valor ao lado grotesco das interpretações e ao espetacular, com saltos e piruetas, do que à pantomima e à técnica. Ao mesclar essas duas influências, Viganò batizou o estilo de suas criações de "coredrama".

Ele foi seguido por Carlo Blasis (1797-1878), que deu força à então recém-criada escola do Teatro, em 1813, transformada em berço de alguns dos mais brilhantes bailarinos da época. O gosto italiano pelo excesso nunca foi deixado de lado, mas, nas mãos de Blasis, ele ganhou refinamento - o virtuosismo era lapidado a favor da técnica. Não é à toa que Pierina Legnani (com o ineditismo de seus 32 fouettés como Cisne Negro) tenha sido sua pupila.

Todo esse trabalho ascendente murchou, em 1848, com o processo de reunificação italiana, após sucessivos anos de guerra entre França e Áustria, que disputavam a cidade de Milão. Durante três anos, o teatro permaneceu fechado. Após o período, o sucessor de Blasis, Auguste Hus, voltou ao treinamento caricato do grotesco, com foco na ginástica que favorecia saltos espetaculares. O Scala voltava à estaca zero.

A companhia só veio reaparecer no cenário da dança pós-Segunda Guerra Mundial com a ascensão da milanesa Carla Fracci, étoile afamada por dividir os palcos com Rudolf Nureyev (1938-1993). Desde então, o grupo vem buscando vigor, recuperando peças de sua própria tradição, como Excelsior (1881), de Luigi Manzotti (1835-1905), e tentando resgatar a força de sua assinatura, que se traduz em bailarinos vigorosos, virtuosos e tecnicamente precisos.

Balé Scala de Milão traz "Giselle" a São Paulo


A his­tória de uma jovem cam­pe­sina que vive feliz até se apai­xonar por um conde que, en­can­tado por ela, de­cide se passar por um sim­ples le­nhador para con­quistá-la. Quando o im­postor é des­mas­ca­rado, a ga­rota, que tem na­mo­rado, en­lou­quece de tris­teza e morre de amor. Assim é 'Gi­selle', o úl­timo balé ro­mân­tico, um dos mai­ores clás­sicos da dança, in­ter­pre­tado por umas das mais res­pei­tadas com­pa­nhias do mundo: a do Te­atro Scala de Milão.

Em sua ter­ceira turnê (1983 e 2004) pelo País, desta vez com o russo Makhar Va­ziev à frente da di­reção ar­tís­tica, a trupe mais cé­lebre do te­atro mu­sical do mundo acres­centa dois novos des­tinos às suas apre­sen­ta­ções, Belo Ho­ri­zonte e Goi­ânia, e traz no elenco bai­la­rinos con­sa­grados, como Marta Ro­magna, Petra Conti e Eris Nezha. 'Es­tamos muito fe­lizes com esta nova etapa. Além de levar o balé a novas ci­dades, é uma bela forma de quem gosta ter a opor­tu­ni­dade de ver ao vivo. E quem não co­nhece, tomar gosto', co­mentou Va­ziev à re­por­tagem sobre a turnê que chega nesta quinta a São Paulo, no palco do Te­atro Mu­ni­cipal.
Seria esta a forma de dar con­ti­nui­dade a uma arte que tem fama de não con­quistar tão fa­cil­mente as novas ge­ra­ções? 'Seria e é. O balé é uma arte eterna e atem­poral. Não faço, aliás, dis­tinção entre o clás­sico e o con­tem­po­râneo. São duas formas de se fazer a mesma arte. A di­fe­rença é que o clás­sico nos exige mais dis­ci­plina formal', acres­centa o di­retor e bai­la­rino que ini­ciou a car­reira em 1979, no Ballet Kirov, em que foi so­lista e pri­meiro-bai­la­rino nos anos 80.
Antes de as­sumir a di­reção do Scala, Va­ziev foi, de 1995 a 2008, di­retor do Kirov no Te­atro Maryinsky em São Pe­ters­burgo. Du­rante os 13 anos em que co­mandou a com­pa­nhia russa, Va­ziev es­ta­be­leceu diá­logo com grandes nomes do balé con­tem­po­râneo e com di­versos dos mai­ores co­reó­grafos do sé­culo 20, como Hans van Manen, Ge­orge Ba­lan­chine, John Neu­meier, Wil­liam Forsythe, Ha­rald Lander, entre ou­tros. 'A res­pon­sa­bi­li­dade de estar à frente de com­pa­nhias que fazem parte da his­tória do balé é imensa. E mais que pre­servar o pas­sado, e mantê-lo vivo, acre­dito que pre­ci­samos manter a co­mu­ni­cação, a con­ta­mi­nação e a co­la­bo­ração com o tempo pre­sente e seus ar­tistas', co­menta o di­retor que, não por acaso, em 2002 foi no­meado Ar­tista Ho­no­rí­fico da Rússia e também re­cebeu o prêmio Spirit of Dance na ca­te­goria. As in­for­ma­ções são do jornal O Es­tado de S. Paulo.
GI­SELLE - BALLET DO TE­ATRO SCALA DE MILÃO
Te­atro Mu­ni­cipal (Praça Ramos de Aze­vedo, s/nº). Tel. (011) 3397-0300.
5ª e 6ª, 21 h; sáb., 20 h; dom., 17 h. R$ 150 a R$ 390.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Distenção Muscular

Dicas ótimas, ainda mais neste frio hein galera


A distenção muscular ocorre por causa do alongamento exagerado das fibras que formam os músculos, acompanhado da ruptura de algumas delas. A distenção é mais comum nos músculos da perna - especialmente na parte interna da coxa e na panturrilha. O alongamento exagerado é causado quando o músculo é exigido e alongado além de sua capacidade, geralmente como conseqüência de movimentos bruscos.
Quando sentir os sintomas(dor aguda no local, inchaço e formação de hematomas) é bom procurar logo o médico.

- Para prevenir:

É bom fazer aquecimento sempre e, principalmente, alongamento antes do início da atividade física. “O alongamento aumenta a capacidade de elasticidade dos músculos, o que melhora a resistência deles contra as lesões”, O cansaço muscular, a falta de preparo e a má alimentação também contribuem para o enfraquecimento das fibras.